segunda-feira, 22 de março de 2010

Porque fazer fisioterapia

Lá se vai o tempo em que os fisioterapeutas cuidavam apenas de atletas. Hoje eles tratam desde a celulite até as sequelas de derrame. E, na recuperação de traumas, seu papel é fundamental. Ainda assim, há quem largue as sessões antes do término — uma precipitação que é prejuízo na certa.

 

Katharina vai chegar no mês que vem. E no que depender de sua mãe, Juliane Marinho, tudo sairá como o previsto. Zelosa, a advogada paulistana se desdobra em cuidados com a alimentação desde que soube da gravidez. Também passou a dormir direito. Mas garante que sua grande aliada é a fisioterapia. “As sessões me ajudam a ficar relaxada e com maior flexibilidade”, diz Juliane.


Exercícios na água, atividades para fortalecer os músculos das costas e técnicas para melhorar a respiração são alguns dos procedimentos fisioterapêuticos indicados para as gestantes. Sem falar nos alongamentos, que são capazes até de afastar a hipertensão arterial na gestação — a perigosa pré-eclampsia —, segundo um estudo recente da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. “O profissional pode aplicar movimentos de drenagem específicos para as grávidas, o que também ajuda na pressão ao atenuar inchaços”, afirma a fisioterapeuta Sabrine Pfeiffer, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista. Sempre com o aval do obstetra, as futuras mamães trabalham, ainda, a musculatura pélvica, o que facilita o parto e previne a incontinência urinária, mal que aflige de 10 a 52% das mães quando entram na menopausa. Aliás, quando o xixi escapa por qualquer bobagem, mais uma vez a fisioterapia é bem-vinda. “Em casos assim, uma das técnicas mais difundidas é o biofeedback”, conta a fisioterapeuta Milena Trudes Caires, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Com a ajuda de um equipamento, a paciente aprende a controlar a musculatura do assoalho pélvico, o que facilita na retenção da urina.

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 Fonte: Revista Saúde! é vital - fevereiro/2010. 

sexta-feira, 19 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Para deixar o ar passar

Determinadas manobras permitem que o oxigênio passe com menos dificuldade e aliviem o sufoco de pacientes com problemas pulmonares. É a fisioterapia respiratória, uma área que trata desde o bebê chiador - aquele que tem broncoespasmo - até pacientes idosos que sofrem com a DPOC - doença pulmonar obstrutiva crônica. Sem falar naqueles que respiram por meio de equipamentos.
"Realizamos movimentos que ajudam o paciente a remover o excesso de muco e desobstruir os brônquios", diz Carolina Lopes, fisioterapeuta do Laboratório de Função Pulmonar da UNIFESP. Existem, inclusive, técnicas para prevenir as crises de asma. Os fisioterapeutas ensinam desde a correta higienização do nariz dos pequeninos até exercícios de adequação do diafragma, o músculo que participa da respiração.

Fonte: "A importância da fisioterapia", Revista Saúde! É vital, fevereiro/2010.

 
A pequena Beatriz, com 16 dias de vida, recebendo atendimento em fisioterapia respiratória.
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