terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pilates: corpo malhado sem musculação


De uma barriga mais definida ao autocontrole, passando por músculos firmes, fortes e alongados, ótima postura, articulações mais saudáveis, melhor capacidade de respiração e maior tolerância ao stress. Ufa! Não é à toa que o pilates conquista novas adeptas a cada dia.



O relato de Tatiana poderia ser multiplicado por 1200, número de alunos de Teresa Camarão, proprietária de dez estúdios no Rio de Janeiro, cinco deles abertos no ano passado. “A técnica dá resultados rápidos e duradouros, por isso está despertando tanto interesse”, diz Teresa. Segundo ela, em dez seções já dá para sentir diferença na flexibilidade. Em três meses, os músculos estão mais definidos e o condicionamento físico tem uma melhora significativa. “A mulher passa a conhecer seu corpo. Percebe seus limites, mas consegue vencê-los, desenvolvendo o autocontrole”, conta. 

Tanto em aparelhos como no solo, o pilates é uma ginástica livre de impacto e que respeita a individualidade. “Os aparelhos servem para posicionar as alunas iniciantes e, ao mesmo tempo, para desafiar as experientes. Em grau avançado, por exemplo, a ginástica pode ser feita em um trapézio acoplado a um dos aparelhos”, diz Vany Giannini, fisioterapeuta e sócia-proprietária do Physio Sport Pilates. No solo, os exercícios exigem ainda mais da praticante, que tem de controlar sozinha o seu corpo. “O trabalho, porém, também pode ser facilitado com o uso de equipamentos como bolas e elásticos”, fala Sandra Tófoli, professora de pilates da academia Fórmula, de São Paulo. 

Por dar ênfase à correção postural e ao bom alinhamento das articulações, o método é indicado também para o tratamento de lesões na coluna, joelhos e ombros, entre outras. Ana Paula Browne rompeu os ligamentos dos joelhos ao acidentar-se na Austrália. De volta ao Brasil, passou a se tratar com uma fisioterapeuta especializada na técnica. “Para minha surpresa, não tive que operar os joelhos”, relata Ana Paula, que é aluna do Centro de Ginástica Postural Angélica (CGPA), em São Paulo.

Fonte: Boa Forma

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Acupuntura pode melhorar a enxaqueca em 94% dos casos


Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, cerca de 15% da população brasileira sofre de enxaqueca. A acupuntura é um tratamento que pode ajudar a melhorar a doença. De acordo com um estudo publicado pelo Lia Oning Journal of Traditional Chinese Medicine, 94% das pessoas que sofriam de enxaqueca tiveram melhora com o tratamento de acupuntura. “A técnica eleva a serotonina e libera endorfinas, provocando uma sensação de bem estar e relaxamento e aliviando a dor”, explica a Dra. Alessandra Bannwart, fisioterapeuta da Clínica Contato.
A duração da dor provocada pela enxaqueca pode variar de horas a dias, e ser sentida em diferentes locais da cabeça, como face, nuca e dentes. Essas dores podem ser acompanhadas de enjôos, vômitos, azia, falta de apetite, olhos vermelhos, lacrimejamento, alergias respiratórias, humor alterado, disfunção intestinal, tonturas, formigamentos, sudorese excessiva e dores no peito que se confundem com a síndrome do pânico. “Algumas pessoas possuem uma dor tão intensa que precisam ficar isoladas no escuro e no silêncio”, diz a fisioterapeuta.
A doença pode ser causada por alterações na coluna cervical como má postura, artrose e outras que comprimem os nervos presentes na coluna e são irradiadas para a cabeça. “Más formações congênitas também podem afetar o cérebro e a hemodinâmica cerebral, diminuindo o suprimento sanguíneo para o cérebro, causando dores de cabeça ou enxaqueca”, esclarece a Dra. Alessandra Banwart. Alguns alimentos como queijos, frutas cítricas, banana, carne seca, feijão, pizza, chá, cafeína, chocolate, vinho tinto e cerveja também podem ajudar a desencadear a enxaqueca.
Para iniciar o tratamento com acupuntura é feita uma avaliação do paciente. “O tratamento é individual e depende de cada diagnóstico. São investigados aspectos relativos a alimentação, urina, sede, intestinos, estômago, fatores emocionais, entre outros”, afirma a especialista. As sessões de acupuntura são realizadas uma vez por semana. Porém, essa freqüência, assim como a duração do tratamento, dependem de cada paciente. “Em alguns casos, o tratamento é associado com profissionais de outras áreas da saúde. Quando a pessoa possui alterações de coluna, por exemplo, é orientada uma consulta com ortopedista para exames complementares. E, se necessário, em seguida é encaminhada a um trabalho de reabilitação ortopédica”, diz a Dra. Alessandra Bannwart.

Fonte: Portal Fator Brasil

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O verão está chegando...


Nutrição

Agora a Clínica Energia e Saúde conta com mais uma profissional para dar ainda mais qualidade de vida e cuidados à sua saúde. É a nutricionista Aline Tonin, graduanda em nutrição funcional e estética.
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

A criança e o brincar

Com a chegada da primavera tudo fica mais leve, mais solto, mais colorido, o que estimula ainda mais a criança a aproveitar o dia de maneira intensa e criativa. Como estamos no mês em que comemoramos o “dia da criança”, nos reportamos a ela e ao brincar como algo lúdico que acompanha o indivíduo ao longo da vida através de sentimentos, sensações e emoções vivenciadas.

Já dizia Freud: “A ocupação preferida e mais intensa da criança é o brincar. Quando a criança brinca se comporta como um poeta, pois cria um mundo próprio, inserindo coisas de seu mundo numa nova ordem que lhe agrada”.

A brincadeira é universal e própria da saúde, pois o brincar facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, desenvolve a criatividade, o raciocínio e facilita a comunicação consigo mesmo e com os outros, sendo o brincar uma atividade inerente ao ser humano com a qual a criança começa a descobrir o mundo. É um extravasar de sentimentos, pois o brincar permite que a criança expresse suas fraquezas, dificuldades, ansiedades, possibilitando a elaboração desses sentimentos. O brincar natural, tem no mínimo, o poder de colaboração no desenvolvimento das crianças servindo ainda como fonte terapêutica automática.

O brinquedo é o veículo de expressão mais importante da criança o qual possibilita a abertura de significações, rupturas com o que lhe é dado, abrindo novas projeções no presente. Brincando a criança revela seu modo de ser e agir naturalmente e expressa seus medos, conflitos, anseios, elabora soluções, treina, interage, se adapta tanto no âmbito social quanto no familiar. As crianças encontram no lúdico a expressão do registro no inconsciente e sentem-se livre para experienciar tudo o que quiserem, elas podem ser tudo e nesse faz de conta sem compromisso e sem obrigações elas imitam a vida, o amor, as tristezas e alegrias, escapando da vida real com a possibilidade de recomeçar como se não tivessem história ou como poetas que recriam ou reinventam a própria história.


MIRIAN E. ERHARDT MORESKI
PSICÓLOGA
CRP12/09440

E-mail: mirianmoreski@uol.com.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

A Persona nossa de cada dia...


A maneira pela qual nos apresentamos ao mundo é chamada de Persona, através dela nos relacionamos com o outro e interagimos no dia a dia de acordo e momento com cada papel social que assumimos.
            O termo Persona é derivado da palavra latina equivalente à máscara que era utilizada pelos atores gregos para dar significado dramático aos papéis que estavam sendo representados. Assim como no teatro, a Persona inclui nossos papéis sociais, o tipo de roupa que escolhemos para usar, nosso estilo de expressão pessoal, a postura assumida diante os fatos e acontecimentos cotidianos. Nos dramas gregos, as máscaras dos atores eram desenhadas, mesmo que de maneira estereotipada, o caráter e as atitudes do papel que cada ator representava.
            A cada relação estabelecida somos cobrados pela maneira de agir, pensar, vestir, pelas escolhas que fazemos, assim como nós inconscientemente também esperamos que o outro nos satisfaça com suas escolhas e decisões tanto no âmbito pessoal, profissional quanto social. A Persona nossa de cada dia tem por objetivo o reconhecimento, a admiração e a aceitação, pois é através do olhar e da avaliação global do outro que passamos a ter a noção exata de nós mesmos.
            Para viver em sociedade adequamos os impulsos e desejos na tentativa de viver entre o mundo idealizado e o mundo real. Voltaire enfatizou que: “A sociedade para sobreviver necessita de leis, o jogo de regras e o homem de máscaras sociais.” O equilíbrio entre aquilo que queremos e aquilo que querem de nós faz-se de suma importância, caso contrário, estaremos eternamente estagnados e aprisionados em nossas máscaras. A Persona é essencial desde que haja um equilíbrio entre o verdadeiro e o representado, filtrando exposições que possam fragilizar e expor o indivíduo e aqueles que com ele convivem, caso contrário à possibilidade de se tornar um fantoche social é a conseqüência inerente. Segundo Carl Jung “Só aquilo que somos realmente tem o verdadeiro poder de curar-nos”. A vida é repleta de oportunidades, cabe a nós acreditar na nossa própria capacidade e criatividade, pois “dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos”! (Carl Jung).

MIRIAN ELIETE ERHARDT MORESKI
Psicóloga  CRP 12/09440
E-mail: mirianmoreski@uol.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mentiras do Cotidiano

   A mentira é aprendida na infância, por volta dos sete anos de idade e faz parte do processo de crescimento, sendo o objetivo da mentira a negação, negar as próprias angustias e fraquezas funcionando como mecanismo de defesa inconsciente que perturba o EU que está fragilizado e vulnerável e que, portanto mente, faz de conta.
   As expressões faciais são universais e vem de nossos instintos primários, embora existam algumas diferenças na forma em que cada pessoa age quando mente. A mentira pode transparecer acompanhada de transpiração, gagueira, rubor facial, dilatação da pupila, taquicardia, arquear de sobrancelha, quantidade de vezes que a pessoa pisca, gestual como tentativa de manipulação, pois quando mentimos estamos tentando convencer nosso cérebro, o qual conhece a verdade. O mentiroso entra em estado de alerta, utiliza-se de palavras pouco comuns no seu cotidiano, como tentativa de amenizar a mentira uma vez que o cérebro sempre fala a verdade. Quando mentimos estamos manipulando o cérebro, onde acontece uma descarga de adrenalina que faz com que sinais de mentira fiquem evidentes.
   Cada pessoa que mente age de maneira particular, possui repertório único, por isso, a mentira é sempre identificada pela combinação de diversos fatores, da leitura corporal, gestual, tom de voz aliada ao discurso apresentado. “Mentimos com a boca, mas os gestos denunciam a verdade!” (Friedrich Nietzsche).
   Se a mentira for exacerbada, carregada de hostilidade, com a finalidade de ferir, destruir e se utilizada de maneira cotidiana como forma de defesa ante as próprias angustias, sugere-se então buscar as causas em tratamento psicoterapeutico e se for o caso psiquiátrico para alcançar equilíbrio, resgate da autoestima e saúde mental.
   Como já nos disse Willian Shakespeare: “As pequenas mentiras fazem o grande mentiroso”.

MIRIAN ELIETE ERHARDT MORESKI
Psicóloga CRP12/09440
E-Mail: mirianmoreski@uol.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Profissionais - atualizado

Ana Carolina D. de Andrade
Fisioterapeuta graduada pela FURB, pós graduada em Pediatria e Neonatologia (Inspirar/Cesumar). Atua com fisioterapia convencional (adulto/pediátrico) e wiireabilitação, com maior enfoque para neurologia e pneumologia pediátrica.

Andressa Titz
Fisioterapeuta graduada pela FURB, pós graduada em Acupuntura (CIEPH) e Equoterapia (ANDE-Brasil. Possui diversos cursos na área da Medicina Tradicional Chinesa. Atua com Acupuntura.


Douglas Nunes
Fisioterapeuta graduado pela FURB. Possui cursos na área de Pilates. Atua como instrutor de Pilates.


Elisabete Elíbio
Fisioterapeuta graduada pela ACE, pós graduada em Fisioterapia ortopédica e traumatológica. Possui cursos na área de Pilates. Atua como instrutora de Pilates.


Fabrícia Massaneiro
Fisioterapeuta graduada pela FURB, com especialização em Podoposturologia. Possui cursos na área de Pilates. Atua como instrutora de Pilates.

Mirian Eliete Erhardt Moreski
Psicóloga, pós graduanda em Saúde coletiva e Saúde da família com enfoque multidisciplinar. Formação em psicanálise clínica, atua com adolescentes, adultos, casais e família.



Névia Lux Titz
Psicóloga graduada pela ACE, pós graduada em Terapia Familiar. Possui diversos cursos na área. Atua com psicoterapia e hipnose.


Ticiane Vizentainer
Fisioterapeuta graduada pela FURB, pós graduanda em Fisioterapia Dermatofuncional. Atua na área de Estética.

A pedagogia do ter


             O pacto do afeto cedeu à pedagogia do ter, do consumo, onde ao vender uma ilusão de completude, cega o indivíduo que por natureza é um ser faltante e desejante a busca incessante pelo gozo. Estamos expostos a ofertas infindáveis que variam de cosméticos, eletroeletrônicos, brinquedos, jóias, roupas, acessórios, carros, pacotes de viagens entre outros, que prometem trazer a mais pura felicidade para quem os adquira, tornando o ato de comprar uma obrigação e não uma necessidade.
            Na teoria pedagógica do ter, se valoriza o que o indivíduo possui em matéria e não o indivíduo transformado em constante busca, no que pode vir a ser, atualizando-se constantemente. Existe uma marca chamada você, é você quem da poder ao que usa. O desejo é de ordem puramente psíquica, é de ordem simbólica, um fantasma ou uma fantasia arcaica inconsciente, enquanto que a necessidade é um conceito biológico, natural que impele o organismo na busca da satisfação, a autoconservação como comer, beber, dormir. A satisfação do desejo é sempre adiada e nunca atingida porque o desejo busca o impossível, é certo que a necessidade quando preenchida leva o indivíduo a obter a sensação, mas não o leva sentir-se feliz e isto acontece porque o desejo jamais é satisfeito. O desejo é sempre o desejo de um outro desejo.
            O princípio do prazer é a falta, é não se completar, é a promessa de satisfação que nunca se cumpre. A insatisfação é a garantia de mercado que a mídia explora e vende como um ideal de vida espetacular no qual o individuo necessita ter para ser, uma vez que o desejo inconsciente é o desejo do outro.
            Citando Millor Fernandes que sabiamente aponta: “O importante é ter sem que o ter te tenha”,  abre a possibilidade de rever  conceitos éticos e morais assim como o valor e o significado que as “coisas” e as pessoas ocupam em nossas vidas considerando que somos seres faltantes e desejantes.
            Antes de comprar algo, investigue internamente se realmente precisa efetivar tal compra, se é o momento certo e quais os benefícios que o item selecionado proporcionará para não se deixar levar pelo desejo do outro e lembre-se sempre, nada substitui um abraço e um sorriso largo! 
MIRIAN ELIETE ERHARDT MORESKI
Psicóloga - CRP 12/09440
E-mail: mirianmoreski@uol.com.br
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