quinta-feira, 24 de março de 2011

Profissionais - atualizado

Ana Carolina D. de Andrade
Fisioterapeuta graduada pela FURB, pós graduada em Pediatria e Neonatologia (Inspirar/Cesumar). Atua com fisioterapia convencional (adulto/pediátrico) e wiireabilitação, com maior enfoque para neurologia e pneumologia pediátrica.

Andressa Titz
Fisioterapeuta graduada pela FURB, pós graduada em Acupuntura (CIEPH) e Equoterapia (ANDE-Brasil. Possui diversos cursos na área da Medicina Tradicional Chinesa. Atua com Acupuntura.


Douglas Nunes
Fisioterapeuta graduado pela FURB. Possui cursos na área de Pilates. Atua como instrutor de Pilates.


Elisabete Elíbio
Fisioterapeuta graduada pela ACE, pós graduada em Fisioterapia ortopédica e traumatológica. Possui cursos na área de Pilates. Atua como instrutora de Pilates.


Fabrícia Massaneiro
Fisioterapeuta graduada pela FURB, com especialização em Podoposturologia. Possui cursos na área de Pilates. Atua como instrutora de Pilates.

Mirian Eliete Erhardt Moreski
Psicóloga, pós graduanda em Saúde coletiva e Saúde da família com enfoque multidisciplinar. Formação em psicanálise clínica, atua com adolescentes, adultos, casais e família.



Névia Lux Titz
Psicóloga graduada pela ACE, pós graduada em Terapia Familiar. Possui diversos cursos na área. Atua com psicoterapia e hipnose.


Ticiane Vizentainer
Fisioterapeuta graduada pela FURB, pós graduanda em Fisioterapia Dermatofuncional. Atua na área de Estética.

A pedagogia do ter


             O pacto do afeto cedeu à pedagogia do ter, do consumo, onde ao vender uma ilusão de completude, cega o indivíduo que por natureza é um ser faltante e desejante a busca incessante pelo gozo. Estamos expostos a ofertas infindáveis que variam de cosméticos, eletroeletrônicos, brinquedos, jóias, roupas, acessórios, carros, pacotes de viagens entre outros, que prometem trazer a mais pura felicidade para quem os adquira, tornando o ato de comprar uma obrigação e não uma necessidade.
            Na teoria pedagógica do ter, se valoriza o que o indivíduo possui em matéria e não o indivíduo transformado em constante busca, no que pode vir a ser, atualizando-se constantemente. Existe uma marca chamada você, é você quem da poder ao que usa. O desejo é de ordem puramente psíquica, é de ordem simbólica, um fantasma ou uma fantasia arcaica inconsciente, enquanto que a necessidade é um conceito biológico, natural que impele o organismo na busca da satisfação, a autoconservação como comer, beber, dormir. A satisfação do desejo é sempre adiada e nunca atingida porque o desejo busca o impossível, é certo que a necessidade quando preenchida leva o indivíduo a obter a sensação, mas não o leva sentir-se feliz e isto acontece porque o desejo jamais é satisfeito. O desejo é sempre o desejo de um outro desejo.
            O princípio do prazer é a falta, é não se completar, é a promessa de satisfação que nunca se cumpre. A insatisfação é a garantia de mercado que a mídia explora e vende como um ideal de vida espetacular no qual o individuo necessita ter para ser, uma vez que o desejo inconsciente é o desejo do outro.
            Citando Millor Fernandes que sabiamente aponta: “O importante é ter sem que o ter te tenha”,  abre a possibilidade de rever  conceitos éticos e morais assim como o valor e o significado que as “coisas” e as pessoas ocupam em nossas vidas considerando que somos seres faltantes e desejantes.
            Antes de comprar algo, investigue internamente se realmente precisa efetivar tal compra, se é o momento certo e quais os benefícios que o item selecionado proporcionará para não se deixar levar pelo desejo do outro e lembre-se sempre, nada substitui um abraço e um sorriso largo! 
MIRIAN ELIETE ERHARDT MORESKI
Psicóloga - CRP 12/09440
E-mail: mirianmoreski@uol.com.br
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